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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Jason Mraz no Recife.

Não sou fã incondicional de Jason Mraz, embora goste muito. Não sei as letras de cor... talvez uma ou duas músicas, apesar de reconhecer várias delas. Mas sou da filosofia de que show internacional no Recife é (era) uma raridade e, por mais que isso esteja mudando, como é um processo novo por aqui não acredito que a repetição de bandas e cantores será comum. Daí que eu faço o máximo para não perder um show desses por esses lados. Queria ir para Cyndi Lauper, mas falta dinheiro. Se esse último estivesse sobrando, acho que iria até para Backstreet Boys. Mas vem o show de U2 em alguns meses e, como nunca me perdoei por ter perdido o último que teve em terras paulistas, havia decidido que não perderia outro por nada nesse mundo. Mesmo com o ingresso custando os olhos da cara, ainda tendo que gastar com passagem e estadia. Mas voltemos a Jason.

Os portões abriram às 18h (era o que estava no ingresso - quando cheguei lá, às 18:30h, já estavam abertos) e um pouco antes das 19h começou a tocar uma "bandinha" aí (as aspas são uma piada interna): Nós4. O show deles foi, como sempre, animado, dentro dos limites do que um show deles pode ser animado. Destaque para o repertório, sempre excelente, apesar de manter boa parte das músicas no setlist aqui e ali.



Depois que o show acabou, esperamos quase uma hora para Jason começar. Mas quando começou, arrasou demais. Tá, ele cantou umas músicas nova que eu (e metade das pessoas no frontstage...) não conheciam, mas ele é o cara. A capacidade dele "brincar" com a voz é impressionante. De sons graves a agudos em milissegundos, sem falhar uma única vez. E ele sabe encantar a plateia.



Feliz ficou Sofia, a menina lá que ele escolheu da plateia e mandou subir no palco, com quem ele dançou, brincou e abraçou por uns minutos. Acho que ela vai passar a semana sem dormir lembrando disso.

Uma surpresa: um barco (um iate? sou péssimo com essas coisas...) ancorado lá no clube estava cheio de gente animada, fazendo festa e vendo tudo de perto. Em um dado momento, os três integrantes da banda de J.Mraz que tocam instrumentos de sopro se deslocaram até lá e os holofotes apontaram para o barco enquanto eles faziam uma breve performance.

Senti falta de apenas uma música: "Details in the fabric", que acho linda. Para mim, como qualquer outro lá que gosta e não conhece tanto, o ponto alto do show foi quando ele retornou para o bis e cantou as duas músicas que eu sabia cantar por inteiro: "Lucky" e "I'm yours". Detalhe: em "Lucky", no álbum, ele canta com Colbie Caillat, no show ele canta com alguém lá que ouvi dizer que era a irmã dele, mas segundo fontes confiáveis, era a esposa. Não interessa, enfim: foi fantástico e eu estava lá, a poucos metros do palco.



O show foi isso: excelentes músicas, excelente performance; algumas pequenas e boas surpresas e uma experiência única. Tudo isso aliado a uma organização excelente do clube e da Raio Lazer, que tem trazido uma boa quantidade de shows internacionais pra cá com sucesso. Ponto pra eles.

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