"Filme de caçada nazista". Foi assim que eu ouvi falar pela primeira vez do filme. Alerto aqueles que, como eu, não se empolgaram com essa classificação generalista e já repetitiva, que o filme é muito mais do que isso.
Além de contar com um elenco estrelado em excelentes atuações, o filme tem um roteiro original (ou não, já que é o remake de um filme israelense...) e com umas poucas reviravoltas. É difícil falar da história do filme sem contar muito dele, mas vamos lá.
O filme conta a tal caçada nazista em dois momentos diferentes. O primeiro período, na década de 1960, mostra três agentes do Mossad infiltrando-se na Alemanha em busca de um médico acusado de conduzir experimentos em judeus durante a II Guerra Mundial.
O segundo período, pelo qual o filme inicia, se passa em 1997, quando a filha de dois daqueles agentes (vividos por Helen Mirren e Tom Wilkinson) está lançando um livro contando a história da caçada a Dieter Vogel, agora vivendo como "Doktor Bernhardt", o tal médico.
Daí segue a trama, envolvendo erros cometidos no passado e a tormenta vivida por David Peretz (Sam Worthington, nos anos 1960, Ciarán Hinds, em 1997), além do destino de Vogel (Jesper Christensen) o médico morto em um esforço heróico de Rachel Singer (Jessica Chastain e Helen Mirren, nos anos 1960 e 1997).
A trama é envolvente, inteligente e tem suspense na medida certa. O ritmo do filme, a fotografia e a trilha sonora estão bem adequadas ao filme, permitindo que o espectador "entre" no filme. A intriga sempre presente e a atuação dos personagens secundários também colaboram para o bom desenvolvimento da película.
Os pontos negativos? Ninguém me convence de que Sam Worthington é um bom ator e o filme, apesar dos aspectos inovadores em relação aos demais filmes do gênero, ainda deixa aquela sensação de que já vimos isso em algum lugar...
Nota: 4 (de 5).
To adorando as críticas, porque já tenho uma super listinha de filmes para as férias e também porque tu arrasa, né?!
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